20 agosto, 2013

O amor mata?

Esta é a questão que discutia um destes dias com um amigo: Morre-se de amor?
Aparentemente já ninguém morre de amor. Será que é mesmo assim? Quem nunca ouviu uma daquelas histórias em que a esposa morre e o marido morre dois meses depois? De vez em quando aparece uma destas histórias por aí. 
Reparem bem, eu falo de Amor, aquele amor que resiste ao tempo, às dificuldades da vida. Aquele amor em que amamos a pessoa mesmo quando aparece de pijama, desgrenhada, desarranjada. O amor que não é físico, que é desenvolvido, alimentado, trabalhado. Não falo daquele outro amor, o efémero, o das muitas rápidas promessas e declarações de amor. Aquele em que se acaba uma relação e duas semanas depois já estão "numa relação". Troca-se o disco e pimba, lá estão de novo muito apaixonados. Peço desculpa se ofendo alguém, mas esses nunca me convenceram muito. Quando se ama e a relação termina é necessário um período de luta, de cura interior, perceber o que falhou, o que precisamos melhorar em nós para na próxima relação tentarmos errar menos.
 
Sobre a questão - morre-se de amor? - eu penso que não. Apesar de nos muitos dias de dor e durante muito tempo ter acreditado que iria morrer de amor, ou melhor, do desgosto, sabia que iria sobreviver, porque nós somos geneticamente lutadores.
Não acredito que se morra de amor, mas acredito que uma parte de nós (de mim) morre quando se perde um grande amor.
 
 

3 comentários:

  1. Pois, "aquele" grande amor não mata, mas moi...sacana!!! :-)

    Beijinho linda!

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  2. Sei do que falas e concordo contigo. Beijos grandes PC

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  3. Acho que é mais ou menos isso, sim.
    Não mata, mas mói. :)

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