12 dezembro, 2013

# música do dia


Nova música do Eminem ft Rhianna - Monster. Like.

...and I'm back!


Não, eu não me esqueci que tenho um blog :) O trabalho é que é tanto que mal tenho tempo para respirar.
Muita coisa a acontecer...muitas novidades muito em breve.
Quase quase de partida para os braços da minha Lisboa! A felicidade resume-se a esta linha!

See you soon!
XoXo


Fotos da minha última estadia:


01 novembro, 2013

Uma música que corta de tão linda que é?

Esta mesmo! Das músicas mais bonitas que ouvi nos últimos tempos.
Podia ter sido escrita de ti para mim eu sei :)



Cause all of me
Loves all of you
Love your curves and all your edges
All your perfect imperfections
Give your all to me
I'll give my all to you
You're my end and my beginning
Even when I lose I'm winning
Cause I give you all of me
And you give me all of you, oh

16 outubro, 2013

"Amor verdadeiro: 5 sinais que não enganam"


Qual a razão para que determinada pessoa continue com ele (ou ela)? Quantas vezes colocámos estas e outras questões aos nossos amigos envolvidos em histórias de amor dolorosas ? Quantas vezes nos questionamos sobre a razão que leva determinadas pessoas a manter relações insatisfeitas. É certo que não é isso o amor. O que é então ? Um sentimento que nos torna radicalmente felizes ?

Certamente que não, diz a psicóloga. O amor verdadeiro nada tem a ver com serenidade. Mesmo depois da fusão inicial e contrariamente ao que podemos imaginar, o amor não é confortável, ele muda, treme, e isso liga-nos ao outro numa aventura que ultrapassa a racionalidade. O psicanalista Patrick Lambouley considera que são cinco os sinais do amor: considerar o outro misterioso, ter medo de o perder, aceitar irem juntos até ao desconhecido, a experiência do desejo, sentir-se vivo.

Considerar o outro misterioso
O amor é um mistério para quem o vive, e um mistério para aqueles que o observam. Na verdade, aquilo que nos liga ao outro é inexplicável. Amar verdadeiramente, é ir em direcção ao outro, não apenas pela sua imagem (a sua beleza, a sua semelhança com este ou aquele), nem por aquilo que simboliza (um pai, uma mãe, o poder, o dinheiro), mas pelo seu segredo ou mistério. Segredo esse que não sabemos nomear, e que vai ao reencontro do nosso: uma falta sentida depois da infância, um sofrimento estranho, indefinível. O amor dirige-se ao nosso lado irracional, explica o psicanalista Patrick Lambouley.

Há um vazio em nós que pode causar a nossa destruição, matar. E o amor é o encontro de duas feridas, de duas famílias, a partilha com alguém daquilo que nos falta radicalmente e que jamais poderemos dizer. O amor verdadeiro não é : « mostra-me o que és » ou « dá-me o que tens para completar o que me falta », mas antes : « eu amo a forma como te tentas curar, eu gosto da tua cicatriz ».

Nada em comum com a hipótese da « metade da laranja » que nos afirma incompletos porque cortados em dois, em que o amor nos tornaria um só e felizes.  Essa é a causa do falhanço de muitos casais, observa Patrick Lambouley.

Quando alguns se apercebem que continuam a sentir-se insatisfeitos, imaginam que ainda não encontraram o homem ou mulher que lhes falta e que devem mudar. Não é, evidentemente, o caso. Amar verdadeiramente é dizer ao outro : « Tu interessas-me »

Ter medo de o perder
Amar, é ter medo. Todo o tempo. Freud, explica da seguinte forma : tornamo-nos dependentes porque precisamos que o outro nos devolva, diariamente, a existência. Daí o medo de o perder. O amor implica correr riscos. Ele suscita um fenómeno de vertigem, por vezes mesmo de rejeição: podemos deixar de amar porque temos medo, sabotar tudo em vez de nos entregarmos e de confiar totalmente, reduzir a importância desse amor ligando-nos a uma actividade onde tudo depende de nós. Tudo isso como forma de nos protegermos do poder exorbitante do outro sobre nós. Ou desse amor em nós.

É por isso, sublinha Freud, que Éros e Tânatos estão ligados. “Eu amo-te e destruo-te”. Eros, corresponde ao desejo de nos ligarmos amorosamente uns aos outros; Tânatos é a pulsão da morte que nos empurra a romper a ligação para que o nosso ser se mantenha poderoso. O amor empurra a sair de nós próprios, o eu do combate. Sabemos que quando amamos, algo nos sufoca.

O amor afecta o nosso ser, o nosso lugar no mundo. Poucas pessoas se dão conta disso. Encontram-se sós, e sentem-se bem nessa solidão, porque estão protegidos da pulsão da morte. Mas o amor não é um contrato de afectos: é um sentimento violento que representa perigo para ambos os lados. Um perigo que, para muitos, continua a valer a pena correr.
Fonte: Blog Idade Maior
http://idademaior.sapo.pt/familia/lacos-familia/amor-verdadeiro-5-sinais-que-nao-enganam/

01 outubro, 2013

Wishlist - boots

Quero todas, mas em especial as número 4 em castanho, mais conhecidas por combat boots :)
Tudo Steve Madden, colecção deste ano e do ano passado.






 


Uma imagem vale mais...

...que uma palavrinha?
Adoro! Definição de TPM!

26 setembro, 2013

/Roubado/ O que é uma relaçao?

“Uma relação tem que servir para você se sentir 100% à vontade com outra pessoa, à vontade para concordar com ela e discordar dela, para ter sexo sem não-me-toques ou para cair no sono logo após o jantar, pregado. Uma relação tem que servir para você ter com quem ir ao cinema de mãos dadas, para ter alguém que instale o som novo enquanto você prepara uma omelete, para ter alguém com quem viajar para um país distante, para ter alguém com quem ficar em silêncio sem que nenhum dos dois se incomode com isso. Uma relação tem que servir para, às vezes, estimular você a se produzir, e, quase sempre, estimular você a ser do jeito que é, de cara lavada e bonita a seu modo. Uma relação tem que servir para um e outro se sentirem amparados nas suas inquietações, para ensinar a confiar, a respeitar as diferenças que há entre as pessoas, e deve servir para fazer os dois se divertirem demais, mesmo em casa, principalmente em casa.
Uma relação tem que servir para cobrir as despesas um do outro num momento de aperto, e cobrir as dores um do outro num momento de melancolia, e cobrirem o corpo um do outro quando o cobertor cair. Uma relação tem que servir para um acompanhar o outro ao médico, para um perdoar as fraquezas do outro, para um abrir a garrafa de vinho e para o outro abrir o jogo, e para os dois abrirem-se para o mundo, cientes de que o mundo não se resume aos dois.”

Há quem diga que o texto é do médico e escritor brasileiro Drauzio Varella, há quem diga que é da escritora - também brasileira - Martha Medeiros. Mas este texto também podia perfeitamente ser meu. Gostei.
 
Fonte: Vamos por partes da minha querida Cat * http://oravamosporpartes.blogspot.pt/
 

14 setembro, 2013

Descoberta da semana

Uma música que fica. Gosto. Diferente.
Ingleses de London city e cheio de talentos. A ouvir.
Bastille - Pompeii


13 setembro, 2013

makes sense...

You're meant to live out of your comfort zone. Feeling scared is part of growing up, making mistakes is part of learning and making sacrifices is what differs you from the rest! Follow your gut and don't listen to what society thinks is right or wrong, because each one of us have our own path to follow!!
 
Autor desconhecido

12 setembro, 2013

Frase do dia

A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade. 
Carlos Drummond de Andrade

15 anos de saudade

Faz hoje 15 anos que te vi pela última vez. Acho que nunca te escrevi como o vou fazer hoje.
Então, dizia eu, há 15 anos atrás foi o nosso último encontro (terreno...). Recordo-me com precisão que era sábado e eu cheguei esbaforida a casa da minha madrinha, quando dou de caras contigo. Era muito jovem e igualmente tonta, naquela pressa louca de viver, bem típica de quem tem 20 anos e acabou de descobrir a vida. Tinha imensos planos, queria ir à Feira de S. Mateus com as minhas amigas, a noite prometia!
E foi naquela mesa que tantas vezes me parece ver-te ali mesmo sentado como te vi naquele dia, que tivemos uma conversa que apesar de breve contribui para tudo o que se veio a passar na minha vida.
Dizias-me tu que estavas com dúvidas, que sentias um amor imenso por uma pessoa e que tinha chegado a hora de lutar por ela porque a vida é curta e deveríamos lutar pelo que realmente queremos. Confesso que naquela hora aquilo fez algum sentido, mas eu era muito nova, achava-me imortal e tinha todo o tempo do mundo!
Recordo-me de ter pensado que dois dias antes tinha ido ver o filme A Cidade dos Anjos e aquilo tinha-me ficado a moer...que a vida muda num segundo e perdemos tudo sem às vezes termos lutado.
E dali saí com a convicção de que era mais um dia normal e que farias parte da minha vida como sempre fizeste.
E fui viver intensamente!
No entanto nesse noite eu não me conseguia divertir, sentia uma agonia no peito e quis voltar para casa. Havia qualquer coisa de errado e eu não sabia o quê. Fui dormir e não conseguia, o cão não parava de uivar e como sou supersticiosa fiquei com medo.
Passava pouco das 8 da manhã quando o telefone tocou no andar de baixo e acordei num ápice...algo estava errado. As lágrimas da minha mãe disseram o resto...houve um acidente.
Daí para a frente recordo-me de ter sentido tantas coisas que nem sei catalogá-las. Apenas sei que quando vi a ambulância totalmente parada, soube que já não estavas entre nós.
O meu mundo de teenager desabou. Percebi que não era imortal. Percebi que a vida é muito filha da puta às vezes e que temos que crescer, muitas vezes à força.

É necessário o caos cá dentro para gerar uma estrela. (Friedrich Nietzsche)
 
Percebi também que a minha vida era isso mesmo, minha! Decidi que queria vivê-la à minha maneira, lutar pelo que queria. E assim foi. E assim é. E assim espero que seja sempre.
Claro que o tempo passa, e a saudade só aumenta. Nunca se esquece quem se ama.
Mas o ser humano só funciona assim. Só quando somos colocados em situações extremas de dor é que entendemos e damos valor àquilo que é uma bênção - a vida!
Sei que em muitas das vezes que me sinto só, perdida, sem rumo, estás aqui algures comigo. Que te orgulhas de mim, estejas onde estiveres, é sempre o que penso nas conquistas.

Pelo que me ensinaste, faço sempre questão de dizer às pessoas que amo o quanto as amo. De pedir perdão antes que a noite chegue.
De não me deitar com ódio ou raiva no coração, porque se o meu mundo acabar hoje sei que disse o que queria dizer, sem filtros e sem orgulhos tontos que não nos levam a lado nenhum.
Já amei, já perdi, já sofri e já chorei. Sei que farei tudo de novo, e sei também que não mudaria nada, porque quando me deito sei que não me esqueci de dizer nada a ninguém. Isso não tem preço.
Pela eternidade...o meu amor por ti F.
 
Hoje em especial oiço sem parar a tua música, é a minha homenagem a ti.
Enigma - Return To Innocence
 
 
 
 
 

o video da polémica

Não entendo sinceramente porquê o alarido à volta da pobre da Miley Cyrus. Ok, ela aprece nua ou em lingerie sugestiva...mas e então? A Rhianna faz isso há tanto tempo e ninguém reparou. A Madonna fez isso há 20 anos e ninguém se recorda? Memória curta é o que é.
Acho que está forte mas bonito e além do mais é música é muito bonita.
Tantos ais e uis por nada :)
 
Miley Cyrus - Wrecking Ball

Cesto de compras

Parece que o verão canadiano está no final, pelo que tenho que entrar no espirito do Outono e começar a renovar o guarda-roupa.
A roupa de Inverno que vejo não me agrada nada...não têm design, é cinzenta e sem vida.
Porém no que toca a botas e sapatos, a coisa muda de figura :)

Outras que estão no meu cesto de compras a aguardar compra:


 Material Girl (Madonna)

 
Steve Madden (Winter 2013)
 




The Delete Day

Não sei se serei a única pessoa que quando tem que apagar qualquer coisa fica cheia de receio. Mas como boa geek que sou, trato sempre de ter uma cópia no disco e outra na nuvem, que é como quem diz no skydrive.
Insistimos em guardar aquele pedaço da nossa vida (vá-se lá entender porquê...) talvez numa quase infantil esperança de que as coisas voltem a ser como dantes, que consigamos fazer recovery daquele tempo que nunca mais voltará a ser.
Mas o ser humano é teimoso e por norma resiste à mudança, esse é um facto mais que comprovado.
Ora bem, ontem deparei-me com coisas que não fazem sentido algum e que ainda transitavam pela minha Inbox e pelo meu skydrive. Sem qualquer medo, apaguei tudo!
Limpei o disco rígido, o skydrive e a Inbox.
 
Limpar e começar de novo é uma das dádivas que nos é concedida diariamente, só temos que estar abertos a isso e aproveitar.
 
Nada sobrou e tudo o recycle bin levou! Ah que sensação tão boa!



25 agosto, 2013

Medo

Só tenho medo de ter medo.
O medo é impeditivo.
Constrói muros à nossa volta.
Torna-nos mais fracos - menos fortes.
Não tenho medo de falhar, tenho medo de não ter coragem de arriscar. Todos os dias são dias de ultrapassar o medo que existe dentro de nós.
Um a um.
Medo a medo.
Tenham medo de ter medo.

Hoje só me lembro desta. Se calhar às vezes devia ter mais medo...e menos coragem. Hoje é esse dia.
xoxo

Habemus casinha

Finalmente um lugar que espero vir a chamar de lar! Estou tão entusiasmada. Foi mesmo como queria: entrei e senti, é isto. Não era o que tinha sonhado (a vista) mas o espaço em si conquistou-me. Senti uma boa vibração, uma energia muito boa quando entrei e pensei, é isto!
Vi uns quantos flops antes...comecei a pensar que ía ser um dia longo e com algumas expectativas goradas, e quando fui ver este nem sequer pensei que ía gostar.
Tem um terraço no topo, onde se pode fazer barbecue, festas ou simplesmente bronzear. Um ginásio super bem equipado, jacúzi e sauna. Garagem, arrecadação e ainda, parque para as visitas e uma ainda melhor: há dois apartamentos para recebermos visitas que queiram pernoitar (mediante pagamento, mas compensa!).
Passei a tarde a ver artigos de decoração, a tirar fotografias e a imaginar já como quero o espaço.
A coisa começa a compor-se :)
xoxo
 
 

23 agosto, 2013

O teu namorado de 16 anos não é nervoso, é uma besta

Recomendo vivamente a leitura deste artigo, em favor de futuras vitimas de namorados/ maridos abusadores:
 
"Enviar-te 35 mensagens durante o dia a dizer que te ama e a perguntar onde estás não é uma prova de amor. É uma prova de que ele é um controlador e que, se tu deixas que ele o faça e não pões um travão a tempo, a coisa só vai ter tendência para piorar ainda mais.
Fazer-te perguntas sobre dinheiro não é indício de estar atento aos tempos difíceis em que vivemos, e reflexo de uma educação de poupança. Falar muitas vezes disso indica, isso sim, que um dia ele vai querer controlar o teu dinheiro. Aliás, se dependesse dele, era ele que geria já a tua mesada. Quanto gastas. Quando gastas. Em que gastas. Quando deres por ti, estarás a pedir-lhe autorização para comprar coisas para ti.
Pedir a password do teu e-mail ou da tua conta de Facebook não é sinal de que vocês nada têm a esconder um do outro. Não é sinal de que, entre vocês, tudo é um livro aberto. Mesmo que ele insista em dar-te a password dele. Isso é um sinal de desconfiança permanente. E um passo grande para o fim da tua privacidade. Sabes o que é privacidade,
certo? É uma zona tua, onde mais ninguém entra. A não ser que tu queiras.
Os comentários sobre a roupa que usas
ou o novo corte de cabelo não revelam um ciuminho saudável. Revelam que é ciumento. Ponto. Pouco lhe importa se tu gostas daquele top, daqueles calções ou daquelas calças apertadas. Entre os argumentos usados, talvez ele diga que já não precisas de te vestir assim, porque isso atrai a atenção de outros rapazes e tu já tens namorado. Se não fores capaz de lhe dizer, na altura, que te vestes assim porque te apetece, não para lhe agradar, pensa que este é o mesmo princípio que leva muitas sociedades a obrigar as mulheres a usar burka... Não é exagero. Controlar o que tu vestes é exatamente a mesma coisa.
Perguntar-te a toda a hora quem é que te telefonou ou ver o teu telemóvel, à procura das chamadas feitas e atendidas e das mensagens enviadas e recebidas não é um reflexo de pequeno ciúme. É um sinal de grande insegurança. Faças tu o que fizeres, dês tu as provas de amor que deres (na tua idade, o amor ainda tem muito para rolar, mas tu perceberás isso com o tempo), ele sentirá sempre que é pouco. E vai querer mais, e mais. E tu terás cada vez menos e menos.
Apertar-te o braço com mais força num dia em que se chatearam e lhe passou qualquer coisa má pela cabeça não é um caso isolado e uma coisa que devas minimizar porque ele estava nervoso. Aconteceu daquela vez e é muito, muito, muito provável que volte a acontecer. Um dia ele estará mais nervoso. E a marca no teu braço será maior. E mesmo que ele «nunca tenha encostado um dedo» em ti, a violência psicológica pode ser tão ou mais grave do que a física.
Gostar de ti mas não gostar de estar com os teus amigos não é amor. É controlo. E é errado. O isolamento social é terrível. Continuar a telefonar-te insistentemente depois de tu teres dito que queres acabar a relação, ou encher-te o telemóvel com mensagens a pregar o amor eterno, não significa que ele esteja a sofrer muito. Significa, sim, uma frustração em lidar com a rejeição. E se pensares em voltar para ele, pensa que da próxima vez que isso acontecer ele vai telefonar-te mais vezes. E enviar-te mais mensagens.
Guardares estas coisas para ti não é um sintoma da tua timidez. Não quer dizer que sejas reservada. É uma estratégia de defesa tua. E um pouco de vergonha, à mistura, não é? E que tal partilhares isso? Ficarias espantada com a quantidade de amigas tuas que passam por situações semelhantes.
Talvez a sua filha não leia isto. Mas que tal mostrar-lhe a revista, para ela pensar um pouco?"
 
 

22 agosto, 2013

5 segundos de parvoíce?

Li uma notícia que dizia "O Rodrigo Santoro faz 38 anos, quer deixar uma mensagem?"
Quero: CASA COMIGO!!!
 
Ahaahahah

Como ficar com um ar saudável em 10 minutos?

Depois de vários pedidos aqui fica o meu ritual de beleza (digo eu...) matinal, que garanto demora menos de 10 minutos. Não gosto de perder muito tempo a maquilhar-me de manhã, mas gosto de sair de casa sempre *impecável e sem olheiras :)
Pequenos truques podem fazer toda a diferença. Mas vamos por partes. Primeiro vamos ao que é considerado é indispensável. Um bom creme hidratante e com factor de protecção solar, mais anti-rugas. Limpar a pele TODOS os dias com leite e tónico. Depois disso:
- um anti olheiras, um blush, um pó fixante e uma mascara. Ah! E bons pincéis!

O que eu uso sempre:

Creme:
Estée Lauder




Anti olheiras (concealar):
Mac



Pó fixador:



Blush:
Chanel


Mascara:
Loreal ou Lancôme




O que uso em alguns dias de maior tempo ou inspiração:

Sombras:
Dior


Base:
Estée Lauder

Uso pincéis de Bamboo da marca Ecotools, pois têm uma excelente relação qualidade - preço:



O porquê destas marcas prende-se apenas com a duração. Chegar ao final do dia com o blush e a mascara impecáveis é essencial.

Então primeiro começamos por hidratar bem a pele. Depois coloco o anti olheiras com a ajuda de um pincel. Passo o pó fixante com um pincel redondo e largo de modo a fixar o anti-olheiras e uniformizar a pele. Passo aos olhos, colocando a mascara de uma forma bem generosa e acabo no blush.
O blush pode ser colocado de três formas: a vir desde o osso perto da orelha, apenas na bochecha ou em forma de E (testa, bochecha, final da face). 

Em qualquer dos casos recomendo que antes de passarem o blush, sacudam o pincel ligeiramente contra o pulso para não colocarmos em excesso e pareceremos um Noddy :)



No final, dependendo da disposição coloco um gloss ou um batom mais forte para sobressair. Como escolho?
Seguindo a regra básica: Se usar uma sombra clara, uso um batom num tom rosa forte ou vermelho: se usar uma sombra escura uso um baton rosa claro ou um gloss.
Se estiver num dia mesmo muito mau (daqueles em que nós mulheres acordamos a achar que somos mesmo uma versão moderna do Frankestein) então uso uma base, que espalho com a ajuda de um pincel. E voilà ficamos logo com aquele ar mega saudável!
Talvez os produtos que coloquei não sejam os mais baratos, mas lembrem-se que a qualidade é muito importante e além do mais os produtos duram meses.
Bom dia a todas e lembrem-se, estar sempre impecável, nem que seja para ir ao pão!!!
xoxo

Como manter o equilibrio entre a vida pessoal e a carreira?

Penso que muitos de nós se colocam esta mesma questão muitas vezes: como fazemos para ter uma carreira de sucesso e ao mesmo tempo uma vida pessoal/ familiar?
Este vídeo da Ted Talk penso que vale a pena ser visto.
O equilíbrio entre a vida e o emprego, diz Nigel Marsh, é demasiado importante para ser deixado nas mãos do seu empregador. No TEDxSydney, Marsh apresenta um dia ideal dividido entre tempo com a família, tempo para si e produtividade e oferece um encorajamento estimulante para fazê-lo acontecer.
 
1 - Ninguém vai resolver a questão por nós, temos que ser nós a desenhar a nossa vida, senão alguém o ira fazer por nós
 
2- Todas as empresas Corporate retirarão o máximo de nós, mesmo as "boazinhas", é assim que elas estão programadas a ser. Retirarão o máximo de nós, cabe a nós mesmos estabelecer os limites
 
3- Temos que ter cuidado com a altura que escolhemos mudar: temos que ser realistas, não pode ser feito num dia, mas sim de forma gradual e nas pequenas coisas
 
 
Vale a pena ver:
 
 
 

21 agosto, 2013

# My playlist

JT and Jay Z hell Yeeeee! Always good!
Holy Graal


O que se anda a ler?

Estou a começar este agora. Primeiro porque adoro a Tina Fey e depois porque preciso de começar a ler em inglês e perder o sotaque francês!
Depois dou feedback!
 

Mudar é bom!

Finalmente arranjei um tempinho para me dedicar a dar uma nova cara ao meu blog. Andava há tanto tempo com esta ideia! Finalmente feito! Mais clean e mais trendy como eu.
E que tal, gostaram do meu novo look?

20 agosto, 2013

O amor mata?

Esta é a questão que discutia um destes dias com um amigo: Morre-se de amor?
Aparentemente já ninguém morre de amor. Será que é mesmo assim? Quem nunca ouviu uma daquelas histórias em que a esposa morre e o marido morre dois meses depois? De vez em quando aparece uma destas histórias por aí. 
Reparem bem, eu falo de Amor, aquele amor que resiste ao tempo, às dificuldades da vida. Aquele amor em que amamos a pessoa mesmo quando aparece de pijama, desgrenhada, desarranjada. O amor que não é físico, que é desenvolvido, alimentado, trabalhado. Não falo daquele outro amor, o efémero, o das muitas rápidas promessas e declarações de amor. Aquele em que se acaba uma relação e duas semanas depois já estão "numa relação". Troca-se o disco e pimba, lá estão de novo muito apaixonados. Peço desculpa se ofendo alguém, mas esses nunca me convenceram muito. Quando se ama e a relação termina é necessário um período de luta, de cura interior, perceber o que falhou, o que precisamos melhorar em nós para na próxima relação tentarmos errar menos.
 
Sobre a questão - morre-se de amor? - eu penso que não. Apesar de nos muitos dias de dor e durante muito tempo ter acreditado que iria morrer de amor, ou melhor, do desgosto, sabia que iria sobreviver, porque nós somos geneticamente lutadores.
Não acredito que se morra de amor, mas acredito que uma parte de nós (de mim) morre quando se perde um grande amor.
 
 

14 agosto, 2013

Lida hoje

“Mas também sei que vivemos apenas o que nos acontece, não o que sonhámos. Somos resultado das circunstâncias: onde estamos, quando estamos, com quem estamos. E, hoje, temos demasiadas circunstâncias para que tudo se torne simples ou evidente por si mesmo. Muitas vezes podemos escolher e a escolha é-nos quase sempre fatal. “
Madrugada suja - Miguel Sousa Tavares

26 julho, 2013

Olá Lisboa!

Começa assim a música dos Tara perdida - com a voz do Tim dos Xutos:  Olá Lisboa, pela primeira vez...
E o meu coração pára um bocadinho, sustenho a respiração e engulo em sêco.
Esta tem sido uma semana particularmente difícil, diria mesmo a mais difícil desde que estou aqui.
Assim e sem que nada o fizesse prever, há um par de dias desato numa choradeira imensa.
Bateu-me a Saudade, aquela que eu sabia que iria acontecer mais dia menos dia. Aquele dia em que assimilaria que o meu bilhete era só de ida e que não havia regresso.
De repente bate forte, tão forte que só as lágrimas tomam lugar. Cerro os olhos, lembro-me daquelas pessoas, aquelas que durante estes anos todos estavam mesmo ali e hoje eu preciso delas, mas elas estão a milhares de kms de mim, a 5 horas de GMT. Longe, demasiado longe para me darem um abraço.
Começo a procurar na minha memória os sorrisos, os risos, as brincadeiras, os abraços, as minhas pessoas.
É certo que se parte e se traz apenas uma parte do nosso coração, porque a maior parte do meu ficou em Lisboa, ficou em Viseu, ficou espalhado pelas pessoas que amo profundamente.
Respira-se fundo, troca-se o pensamento, foco noutras coisas e tento não pensar. Por vezes concluo que quanto mais falo com as pessoas mais difícil se torna de suportar a saudade, então distancio-me um pouco para se tornar mais suportável viver longe de tudo o que se ama. Esta música fica para Dezembro, quando voltar a ti "Lisboa", e serás só tu e eu.


Olá Lisboa, pela primeira vez
Olá Lisboa, pela primeira vez

Lembro-me de ti
Como se fosse um regresso a casa
As ruas escuras à noite
O medo de quem quer voltar

E passo por ti
Condenado a sentir um vazio
Na hora de te abandonar
A lembrança de quem quer ficar
A cidade por descobrir
Um adeus, vou partir

Lisboa, és só tu e eu
Lisboa, és só tu e eu

Confesso-me a ti
Ó cidade de noite encantada
Lembras-me a vontade
Hoje eu vou ficar

Agarro-me a ti
Confrontado a saudade que sinto
A hora está-se a aproximar
As memórias de quem quer voltar
Um segredo que vou descobrir
O adeus, vou partir

Lisboa, és só tu e eu
Lisboa, és só tu e eu

E passo por ti
Condenado ao vazio
A ansia de querer voltar
O adeus que não te vou dizer

Espero aqui
Com o mar controlado
A história de ter um passado
A idade de te conhecer
A cidade por descobrir
O adeus, vou partir

Lisboa, és só tu e eu
Lisboa, és só tu e eu

22 julho, 2013

Hi Toronto, I’m ready for you!

Eu sei, tenho andado muito preguiçosa e à conta disso zero updates no blog. Bem, tardo mas não falho.
A mudança:
Isto de mudar de país tem muito que se lhe diga como podem imaginar. Tem sido uma lufa-lufa e para as coisas acontecerem é requerida uma enorme dose de paciência.
É como começar de novo: nova segurança social, nova conta bancária, nova casa...e tudo isto está dependente ou se quisermos interligado. Só podia pedir o SIN (segurança social) depois de ter o visto. Só podia abrir conta depois de ter o SIN. Só podia pedir o processamento de ordenado depois de ter a conta no banco. E só posso alugar casa depois de todos eles estarem cumpridos. Ora isto tudo, leva tempo e consome energia.
Bem ,mas já começo a ver a luz no final lá da estradinha eheh. Já consegui uma casinha bem pequenina, uma vivenda em downtown, mesmo pertinho de tudo com garagem e tudo. Agora vem a parte gira e cansativa que é decorar e comprar tudo de novo.
Depois disto só fica a faltar o carro. Por mim ía por um Fiat 500 assim vermelho, bem girly ou por um mini cooper, mas vai depender do preço, até porque o carro vai fazer mais ou menos falta. A prioridade é comprar uma bicicleta para andar pela cidade, pois ao contrário de Lisboa, é uma cidade completamente plana e com passeio para ciclistas de uma ponta à outra. Tenho amigos que usam a bicicleta como único meio de transporte durante 365 dias. Vou fazer o teste, depois contarei a minha aventura.
 
A adaptação:
Bem, nesta parte ainda não consigo ter uma opinião formada. Todas as pessoas que conheço são portugueses na mesma situação que a minha e na mesma faixa etária. O único canadiano com quem convivo é o meu agente imobiliário, que deita por terra a cena do “Don’t touch, don’t kiss, don’t hug” pois cada vez que me vê faz as três sem demoras (se estão a pensar coisas parem já, porque ele é gay e casadíssimo).
Os clientes até ver são muito parecidos com os da Europa central e norte, por isso ainda não estranhei assim tanto.
Penso que quando mudar mesmo para o centro da cidade vou começar a viver mais a cidade em si e aí terei uma ideia mais assertiva sobre o tema. No entanto, e como tenho olhos, confirmo que os canadianos citadinos são muito giros, vestem bem e são bem apelativos J
O clima:
Até ver nada a ter medo. Está um calor infernal. E quando digo infernal não estou a exagerar. Chegamos a estar a 38 graus, e como eles usam muito aqui “feels like” 43 graus! A humidade é imensa e estamos constantemente a transpirar. Sem contar que o sol queima imenso, não sei explicar, mas é diferente do nosso, queima mais e não se consegue estar muito tempo ao sol.
Quando chegar a Dezembro e vier aquele Inverno pesado vou com certeza lembrar-me mais ainda de Lisboa, da minha Lisboa.
O trabalho:
O trabalho em si é ela por ela. O escritório é que não é lá grande coisa, o que é uma pena. Depois das poucas vezes que vou lá acabo sempre a almoçar sozinha, não conheço quase ninguém e é um bocadinho triste. Tenho que lembrar muitas vezes porque estou ali...
O turismo:
Bem, estar deste lado do continente abre-nos um leque imenso de viagens que antes eram caras e agora se tornam mais comportáveis. Para ajudar, aqui há bastantes feriados à segunda-feira o que nos permite dar uma fugidinhas por aí.
No próximo fim-de-semana prolongado vou até Nova Iorque ter com uns amigos. No próximo estou a pensar em Las Vegas ou Miami. Havai está equacionado para Setembro. E em Novembro penso que vou até Cuba gozar as férias de verão que não vou ter. Tudo isto dá ânimo para suportar o facto de não ter praia e não poder bronzear J
De resto tem sido como é sempre a minha vida, uma aventura. Acontecem-me sempre coisas...do género ser convidada para um encontro em pleno supermercado. Ser abordada no centro comercial e convidada para ir beber um café lol.
Esta semana estou numa cidade chamada Ottawa, na província de Ontário, depois vou para o Québec. Estou contente pelos novos sítios que vou conhecer, vai ser uma grande experiência certamente.
Sobre Portugal (só de pronunciar dá um nó na garganta)...o melhor exemplo foi que a senhora do Rent a Car, que é apaixonada por Lisboa, me perguntou “Do you miss Lisboa? E eu respondi “Every single day”.
Mesmo os canadianos perguntam-me imensas vezes, mas porquê o Canadá? Ou porque deixaste um país tão lindo para vires para aqui? E de cada vez tento explicar o melhor que consigo.
Eu não tenho qualquer arrependimento da decisão que tomei, muito pelo contrário.
Coisas que antes me atormentavam devido à proximidade, hoje começam a ser apenas um nébula bem longínqua de uma vida que efectivamente não era para ser a minha.
O facto curioso é que as pessoas solteiras que conheci passaram por uma experiência parecida com a minha e no final tomaram esta decisão de recomeçar num outro lugar. Fiquei a pensar nisso no outro dia, se é natural ou se é uma fuga?
Não sei responder, mas penso que no meu caso é apenas uma luz de esperança renovada que me permite olhar para o futuro e ver um sem fim de possibilidades.
Também nem eu sei se esta aventura dura 1, 2 ou muitos anos, mas sei que neste momento onde me sinto bem é aqui e por vezes isso é suficiente. Saber acima de tudo que estou a viver a vida que quero, onde quero e com quem quero.
Hi Toronto, I’m ready for you!

19 julho, 2013

Desculpa querida mas és inteligente demais!

Revejo-me totalmente neste artigo!
Mas ficar é mesmo só para os homens a sério, os fracos vão à vidinha deles...e ainda bem para nós :)
 
 
Jamais me irei esquecer do comentário feito à minha pessoa, ainda eu andava pela casa dos 20, por uma ex-sogra: "acho que a Sofia é inteligente de mais para o meu filho". Confesso que na altura fiquei sem palavras, algo que seria impossível de acontecer agora, já que a minha capacidade de argumentação melhorou substancialmente.
Das duas uma, ou ela estava a dizer que eu era  uma espécie de Marie Curie, ou então achava que o filho tinha um cérebro de capacidades diminutas. Na verdade e naquela altura fiquei sem saber se as palavras proferidas teriam sido um elogio ou uma cena de ciúmes.
Meses mais tarde, e pela quantidade de vezes que ele optava por ir buscar a mãe ao trabalho, deixando-me pendurada, optando por viver no piso de baixo de uma vivenda geminada da matriarca, ao invés de dividir o apartamento comigo, cheguei à conclusão que foi sem dúvida um elogio, e ela fora uma leitora assídua do "Manual da mãe judia" , de Dan Greenburg, um clássico dos anos 60.

Afinal eles preferem-nas como?

Concluo, após dez anos passados (doze mais precisamente), que aquilo que eles afinal apregoam de "querer uma mulher inteligente" (salvo raras exceções), não é, nada mais, nada menos (façam soar os tambores) um verdadeiro mito urbano, uma mentira cabeluda e um verdadeiro "atirar areia para os olhos, porque fica bem, antes de dar uma queca dizer que sim, que "és linda e inteligente".
No singular cérebro másculo gostaria de avançar que as suas curtas sinapses os levam a concluir que as palavras "mulher" e "inteligência", são quase tão indiretamente proporcionais nos seus receios mais profundos, quanto "ballet" e "desporto". Não joga! Literalmente! E das duas uma, ou o Tico e o Teco levam o resto da vida a apanhar avelãs ou então ganham juízo e compram aquele creme de barrar espectacular feito chocolate e avelãs. Mas isso é lá com eles.
A mulher inteligente questiona, põe em causa e não finge em...nada, e isso dá uma trabalheira dos diabos, mas bem conquistada é uma amiga para a vida, uma amante inesquecível e uma companheira dos diabos. Um poço de virtudes, portanto! Por isso avancemos! Sem medos!
Bom fim de semana!

30 junho, 2013

Quem inventou a distância não conhecia saudade

A frase não é original, mas parece-me a mais acertada para descrever a etapa onde me encontro actualmente. Como costumo dizer, saudade é bom, muito bom. Adoro sentir saudades, faz-me sentir as coisas certas pelas pessoas certas. Uma palavra que só existe em português e penso por vezes que ninguém sente ou vive a saudade como nós portugueses, ou não fôssemos nós filhos do fado, não é?
 
Depois de algum tempo de inércia, tenho finalmente um bocadinho de tempo e espaço para escrever um bocadinho sobre as vicissitudes da vida, neste caso da minha vida.
Agora com nova morada - Toronto, mais aventuras a caminho da minha tão não-monótono vida, ou não desse a minha vida um filme indiano tal a quantidade de eventos que acontecem sempre :)
 
Primeira semana?
Nada fácil. Sentia-me um pouco homeless, sem casa, sem bagagem (que só apareceu ao terceiro dia), num hotel longe de tudo e todos, sem carro nem meio de locomoção, enfim sem a minha rotina no fundo. Ali ao terceiro dia comecei a pensar, ok, isto aconteceu, isto é uma viagem só de ida, porque as que faço têm sempre um regresso a casa. Ajudou imenso estar em formação com colegas bem acolhedores, e alguns que conheço há imensos anos. Permitiu ficar um bocadinho mais confortável. Depois de um dia mais em baixo (ok eu estava em TPM isso no meu caso conta muito) lá comecei a ver novamente o copo meio cheio. Voltei para casa dos amigos, senti um bocadinho de conforto e voltei a ver a minha bagagem e em especial os meus sapatos! Sim, porque no meio disto tudo, andei de mocassins 4 dias! Ninguém merece! No primeiro dia com bagagem a primeira coisa foi calçar os meus sapatos de salto. Se houvessem dúvidas de que sou ´girly, estão desfeitas.
Ajudou também e muito mais, o apoio e amor das minhas amigas e amigos que me "inundaram" de mensagens e sms's. Que seria de mim sem vocês? :)
 
Mas dizia eu...uma semana volvida aqui estou eu, cheia de energia, de boas vibrações.
Dizem que o principal no meio destas mudanças é voltar a ter uma rotina rapidamente.
Então o que fiz logo no primeiro dia sozinha foi alugar um carro, e esquecer o medo de conduzir um carro automático e decorar as regras de código, que aqui muda um bocado.
Depois disso fui procurar um ginásio, e digo procurar porque neste momento estou nos arredores de uma cidade chamada Richmond Hill que fica a 43 kms de Toronto. E aqui tudo fica longe de tudo, para terem uma ideia, o mais próximo é quase 6 kms. Depois de treinar, senti-me bem melhor. Primeiro por ganhar um pouquinho da minha rotina e em segundo porque me sentia um mini panada anafado. A comida é péssima, e numa semana tive dois almoços e dois jantares de trabalho...e o único dia em que comi bem, foi no dia em que jantamos no japonês.
Ontem decidi ir à aventura :) Fui treinar e depois mandei o meu GPS levar-me até downtown Toronto. Digo aventura, porque passei por imensos sítios (o gps mandou-me pelo mais económico) e sem querer fui parar a Little Portugal. Um bairro bem português que fica em Dundas Street West. Daí "esbarrei" em Chinatown e depois lá fui eu até ao coração da cidade. Estava com algum receio, a cidade é grande, mas estacionei num parque exterior e lá fui à descoberta.
Soube mesmo bem, a confusão, as pessoas, sentir a vibe da cidade. Infelizmente não pude jantar porque estou a tomar conta de dois cães que dependem de mim eheh.
Percebi também que os ultimos 5 anos e meio a viajar pelo mundo sozinha me deram este à vontade em poder mover-me em qualquer sítio do planeta sem medos.
Hoje é dia de ir até às Cataratas do Niagara e a um Outlet mesmo lá. Haja cartão de crédito porque aqui há muito onde se gastar dinheiro. Apesar de tudo, continuo a preferir a nossa Zara, Salsa e afins. Aqui há muito onde comprar mas a nível de design não gosto assim muito. Compensa comprar marcar do tipo Michael Kors, GUESS...etc.
O tempo não está grande coisa, quente mas moderadamente e com algum vento. Mesmo assim vou de calções e rezar para não morrer de frio.
 
Ainda é cedo para fazer um balanço real desta aventura, porque estou sem visto, o que quer dizer que não posso trabalhar em clientes, não posso alugar casa, comprar carro, estou bloqueada.
Mesmo assim, posso afirmar que me sinto bem, tranquila, em equilibrio com a minha decisão. Sei que precisava desta mudança há bastante tempo. E sim, recomeçar noutro sítio dá uma grande lufada de ar fresco na nossa vida. É doloroso mas muito saboroso.
Toronto here I am! 
 
Algumas fotos que consegui tirar ontem:
 

 



 

25 junho, 2013

Roubada hoje

"Há uma altura na vida em que tens de parar para pensar. Outras em que deves parar de pensar - mas não é o caso.

Acontece, muito frequentemente, perdermos o rumo das coisas - o nosso rumo, rumo da vida. É aí que paramos. Pomo-nos do outro lado, abarcamos tudo com uma outra perspectiva, olhamos de fora para dentro. Olhamos à procura do que realmente nos faz falta e felizes. Olhamos à procura do que r
ealmente conta e deve fazer parte de nós. O que realmente importa. Tudo o resto não interessa. Tudo o resto que seja passageiro, não te interessa.

É preciso viver apenas com aquilo que nos constrói e deixar para trás o que nos destrói. A vida é curta, estas paragens são necessárias, mas devem ser curtas, porque o tempo não pára, "não é generoso" e a vida continua...com ou sem rumo, em busca daquilo que realmente conta, importa
"