29 setembro, 2010
WoW Madeira!
Como alguém me disse, aquela ilha tem mesmo qualquer coisa de especial, é mesmo verdade.
Mesmo a pior contração muscular nas costas de sempre, que me impedia de mover mais que 2 centimetros, foi delicioso.
Paisagens de cortar a respiração, mas adorei em especial Porto Moniz, que lindo. Que céu, que mar azul!
E a força está comigo de novo, assim como o meu sorriso :)
Em paz comigo e o mundo.
24 setembro, 2010
Fourth Day...
Respiro fundo, volto à rotina que me permita sentir que pelo menos existe esperança em dias melhores.
O melhor agora era pelo menos conseguir chorar, assim sabia que estava a digerir a "coisa"... mas nada. Há dois dias que tento deitar cá para fora e...nada!
Fiz a mala, logo lá vou até à Madeira.
Nada como uma viagem, de curta ou longa duração, para nos fazer desligar um pouco, esquecer um pouco esta realidade.
Pode ser que esta viagem faça pelo menos soltar umas gargalhadas, bem precisava. Sentir-me eu...
Fico a olhar para a janela, para o infinito. Oiço uma música de fundo que me dá mais um nó na garganta mas as lágrimas essas ainda andam longe.
Vi uma foto dele e fiquei assim parada a olhar. A lembrar desse dia e do que se passou durante essa tarde.
Tento no olhar procurar um sentido, uma resposta. Mas a resposta é amar de menos creio eu, quando queria ser amada demais. Contra isto nada a fazer não é?
Os sentimentos são assim, têm vida própria, e dimensões inexplicáveis.
Suspiro mais uma vez...vou para reunião e preciso de colocar aquela cara, aquela que não dê espaço sequer a perguntas, porque não sei nem quero respondê-las.
Só que há dias em que o sinto por toda a parte, tão longe e tão perto.
Só queria não pensar, não sentir, não nada. Esquecer durante uma hora já seria tão bom.
Dói demasiado só isso.
23 setembro, 2010
The ? of the day
Poderemos nós seres humanos, observadores e pragmáticos viver em permanente ilusão e desenharmos ou construirmos alguém que não existe a não ser na nossa mente?
Não sei mesmo.
No meio dos meus mil pensamentos, que vageuiam à velocidade da luz e em catadupa, pergunto-me se realmente aquilo que consideramos intuição existe ou não. Na linguagem de psicólogo, dizem que a intuição não existe, mas é sim fruto de uma série de vivências que nos levam a ter aquilo que chamamos de intuição.
Talvez sim e talvez não. Acho que temos sim um sexto sentido, e pressentimos coisas. Afinal nem toda a matéria do universo é explicável, no meu entender claro e realço, sou apenas uma leiga.
Ou como eu costumava dizer,sou apenas um ser humano em aprendizagem.
Tive a intuição que algo do género iria acontecer, mas não achei que devia prestar atenção, porque era algo tão absurdo para a minha mente, sem falar para o meu coração.
Há uma expressão em francês que é "à corps perdu", que em tradução livre significa qualquer coisa como de peito aberto. Sempre adorei esta expressão, e sempre achei que deveria ser assim que deviamos encarar a vida, que deveriamos amar, de peito aberto, à corps perdu.
Hoje e com esse mesmo "peito" aberto, pergunto se realmente estarei correcta.
Hoje esse mesmo "peito" aberto está desfeito em pedaços.
É em dias como este que gostava de ser menos eu, menos assim, menos rosa, menos apaixonada, talvez assim doesse menos quando alguém que amamos de uma forma tão verdadeira nos desilude.
Não sei, porque nos dias que correm pouco ou nada sei.
Preciso mesmo de pensar o mínimo possível nesta fase, para processar menos e fazer mais dos meus dias
Third day - strange day
Hoje sinto-me como o tempo, apenas estranha e apática.
Lembrei-me de uma música do Pedro Abrunhosa que diz "que nunca caiam as pontes entre nós"
Afinal as pontes caíram e eu não tinha previsto nada...I'm such a fool.
Ouvir música como sempre ajuda-me a respirar quando se torna mais díficil...suspiro, mais um entre centenas, é díficil não soltar uns suspiros durante o dia. Alivia de certa forma.
Estranhamente ou talvez não procuro escrever seja o que fôr de forma a tentar aliviar o aperto no peito, o nó na garganta, simplesmente há dias como este, em que nada sai, nada parece melhorar, nada parece ajudar a que o meu sorriso volte e fique colado por um tempo.
O cardápio de sentimentos invade-me, hard hard.
As perguntas que me fazem ao longo dos dias e às quais não quero responder, porque não quero falar mais, não me quero lembrar mais.
No entanto acordo e fico uma vez mais colada a olhar para o infinito mais de uma hora e a pensar se isto aconteceu mesmo?!!! Não pode ser repito inúmeras vezes. Não pode ser!
22 setembro, 2010
Onde pára?
Apercebi-me agora de que hoje não fiz uma coisa tão simples como sorrir com vontade, não soltei uma única gargalhada. Quão triste pode ser isso?
Sinto-me apática, perdida neste misto de emoções e tristeza, com vontade de mais, com vontade de voltar a ser eu.
O ponto alto do meu dia...? Estranho mas não consigo achar nenhum assim que me venha de imediato à cabeça.
Hoje sei apenas que doi um dia normal, o que nos dias que correm, parece tão bom.
Se alguém vir o meu sorriso p.f. contacte a proprietária, que a própria sente imensa falta do mesmo :)
Partilho a imagem que me fez pensar neste post:
Second day - Hard day
Levanto-me no imenso pesar da manhã e procuro adicionar às minhas tarefas do dia a palavra resignação.
Procuro entender aquilo que não tem explicação ou então tem mas não tem espaço de encaixe.
Terei eu criado ou idealizado algo que não existe?
Resta saber com que borracha se apagam os sonhos, os ideais, os projectos...os sentimentos sobretudo, todos mesmo.
Tempo, tempo e mais tempo. Quero-o todo para mim.
21 setembro, 2010
Descreve o que sinto hoje
I remember one moment, I tried to forget
I lost myself, is it better not said
Now I'm closer to the edge
It was a thousand to one
And a million to two
Time to go down in flames and I'm taking you
Closer to the edge
No, I'm not saying I'm sorry
One day maybe we'll meet again
No, I'm not saying I'm sorry
One day maybe we'll meet again
NO NO NO NO
Can can can you imagine a time when the truth ran free
The birth of a song and the death of a dream
Closer to the edge
This never ending story
Paid for with pride and fate
We all fall short of glory
LOST IN OUR FATE
No, I'm not saying I'm sorry
One day maybe we'll meet again
No, I'm not saying I'm sorry
One day maybe we'll meet again
NO NO NO NO
Day one, the first
Sonhei coisas tão más...pesadelo do pior que já tive.
Levanto-me, vou treinar, respirar o ar que o mundo gentilmente me ofereceu uma vez mais. Estou viva e o futuro por mais incerto e desconhecido que seja só pode trazer possibilidades infinitas.
Não vai certamente ser um pesadelo (o pior já disse?) que me vai parar.
Aguardo ansiosa a próxima noite, pois sei que vou sonhar, e desta vez sei que será bom.
Como nos filmes, como no meu mundo em rosa certo?
20 setembro, 2010
O mundo ruiu
Um dia acontece algo inesperado, e tudo se põe em causa.
E descobrimos coisas que não queremos de quem menos esperamos. Tchammmmmm!
Quem me manda a mim ver o mundo em rosa?
Hoje o meu mundo ruiu, e tudo cai a meus pés.
Não entendo.
17 setembro, 2010
E sim houve
Um jantar delicioso em óptima companhia :)
Só foi pena a senhora loira/surda/tonta ter-me batido no carro, mas pronto tudo está bem.
A frase do meu dia
Dog days are over, time is to be happy and that time is now.
16 setembro, 2010
Paris and a glass of wine
Juntei as duas e decidi que seria assim o meu final do dia. Cozinhar, um bom vinho e uma boa série. Gossip Girl que neste episódio é rodada entre duas cidades que adoro: Paris e NY.
E tudo ficou melhor até ao momento em que a personagem Blair admite que está a sofrer por amor e diz "não entendo porque dizem que dói o coração, quando na verdade me dói cada parte do meu corpo? ..."
Neste momento as lágrimas precipitam-se, torna-se díficil parar de pensar nas palavras em eco, a fazer loop em vezes infinito.
One bad day...eu sei.
Amanhã novo dia, certamente com coisas novas, certamente com nem que seja uma boa...partilharei.
A almofada espera pela minha enorme dor de cabeça.
Adormeço com esta música. Hasta luego.
Onde anda o sol?
Enorme dor de cabeça, típica de quem dormiu muito mal.
Ainda em digestão lenta das palavras inesperadas.
Hoje eu tenho uma pergunta sem resposta, mais a titulo de desabafo.
Vermos alguém que amamaos num sofrimento desmedido sem termos a capacidade de ajudar a minorar a dor é deveras complicado e doloroso.
Momentos houve em que eu acreditava que o amor podia curar tudo. Mas depois percebo que o amor por si só nesta situação não chega.
Não sou nem psicóloga nem dona da verdade, mas e se o problema pode não estar no sítio ou pessoa ou situação que acreditamos estar, mas sim em nós mesmos?
Um bloqueio emocional? Um passado que condiciona um futuro tão brilhante?
Qualquer pessoa em qualquer situação só pode receber a ajuda que precisa se acreditar que precisa dela.
Enfim um desabafo, de quem ama e sofre com o sentimento de impotência.
Não tenho mais palavras, o nó é grande hoje :(
15 setembro, 2010
Tears
Almofada, kleenex e uma dose de lágrimas.
Amanhã nasce um novo sol...
New haircut
Look sofisticado e mais leve!
E um dia...
Imagino que se perguntavam se eu me teria esquecido do meu rico blog.
Pois claro que não esqueci, mas entre o cansaço e as férias, o tempo que sobrou foi tão pouco que tive que adiar os meus posts!
Agora, de volta ao trabalho, e de volta à rotina, sem mais desculpas.
Latest news? Grande reviravolta no meu coraçãozinho.
E afinal o amor não morreu e afinal a minha história renasceu.
Jantares, conversas, risos, férias, praia, passear de mão dada, bons dias de boca colada, adormecer com o cheiro da pele...ai (suspiro).
O amor fica-me bem não?