Afinal o que é real e o que é ilusão?
Poderemos nós seres humanos, observadores e pragmáticos viver em permanente ilusão e desenharmos ou construirmos alguém que não existe a não ser na nossa mente?
Não sei mesmo.
No meio dos meus mil pensamentos, que vageuiam à velocidade da luz e em catadupa, pergunto-me se realmente aquilo que consideramos intuição existe ou não. Na linguagem de psicólogo, dizem que a intuição não existe, mas é sim fruto de uma série de vivências que nos levam a ter aquilo que chamamos de intuição.
Talvez sim e talvez não. Acho que temos sim um sexto sentido, e pressentimos coisas. Afinal nem toda a matéria do universo é explicável, no meu entender claro e realço, sou apenas uma leiga.
Ou como eu costumava dizer,sou apenas um ser humano em aprendizagem.
Tive a intuição que algo do género iria acontecer, mas não achei que devia prestar atenção, porque era algo tão absurdo para a minha mente, sem falar para o meu coração.
Há uma expressão em francês que é "à corps perdu", que em tradução livre significa qualquer coisa como de peito aberto. Sempre adorei esta expressão, e sempre achei que deveria ser assim que deviamos encarar a vida, que deveriamos amar, de peito aberto, à corps perdu.
Hoje e com esse mesmo "peito" aberto, pergunto se realmente estarei correcta.
Hoje esse mesmo "peito" aberto está desfeito em pedaços.
É em dias como este que gostava de ser menos eu, menos assim, menos rosa, menos apaixonada, talvez assim doesse menos quando alguém que amamos de uma forma tão verdadeira nos desilude.
Não sei, porque nos dias que correm pouco ou nada sei.
Preciso mesmo de pensar o mínimo possível nesta fase, para processar menos e fazer mais dos meus dias
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