Uma semaninha de Seattle com chuva e frio? Sim.
Vá lá pelo meio ainda apanhei um solinho mas claro de pouca dura. Semana de trabalho, formação, muitos jantares, festa diferente todas as noites e claro…compras!
Ora bem lista de compras mais importantes…óculos de sol da Tommy e uma mala da Michael Kors!
(Depois faço um post especial compras )
Revi amigos, estabeleci contactos importantes e acima de tudo tratei do meu futuro. Cansativo mas ainda sem saudades de Lisboa (só das minhas amigas).
Gostei muito e o cérebro continua desligado. A isto chamo as verdadeiras férias, aquelas em que não se pensa no passado, e só se vive.
Recomecei a treinar à séria e a correr, sinto-me tão bem que o céu é o limite.
Conclusão destas duas primeiras semanas?
Reparei que foi a primeira vez que vim aos USA sem estar a pensar naquela pessoa e sem estar triste, porque todas as vezes que vim ou ele me tinha feito alguma coisa que não devia, ou descobri que tinha feito ou então como há um ano viria a fazer. Nunca estive aqui a 100% ou aproveitei como deveria ter aproveitado…até “esta” vez.
Então concluo simplesmente que a vida é bem melhor sem ele, pelo menos não sofro por quem não merece nem nunca mereceu um amor como aquele que lhe era dedicado.
Aquele em que eu tentei puxar pelo lado mais interior dele, de se ver a ele mesmo, de querer mais da vida.
Em segunda análise, pergunto-me: será que tudo acontece por uma razão? Acho que sim.
Talvez aquela relação não fosse o que realmente era bom, talvez eu acabasse por ficar naquela vida cinzenta e desenxabida que ele leva e na verdade se eu fôr sincera, não era essa a vida que almejava.
Tenho projetos e ideias que provavelmente nunca iria fazer por acabar por me adaptar àquela pessoa (quando gostamos acabamos por nos adaptar).
Olhando para a vida que iria estar a viver agora parece-me desprovida de conteudo profundo, dá a sensação de ser um pouco vazia ou até meio fútil. E quando olho deste lado, acabo até por ter um pouco de pena por aquela pessoa levar uma vida tão superficial.
Mas há pessoas que conseguem viver assim para sempre, sem nunca olharem para dentro de si mesmos, pois dá muito trabalho fazermos uma viagem ao centro de nós mesmos e lidarmos com isso e crescermos.
Na verdade não é essa a vida que eu quero para mim.
Quero viajar, conhecer o mundo, evoluir como ser humano, olhar para o lado mais espiritual da vida, menos egoísta e mais verdadeiro.
Em jeito sincero, atrevo-me a dizer, tanta coisa que ganhei com aquela que perdi. A isto se chama, janelas abertas quando a porta se fecha.
E claro tenho conhecido pessoas tão mais parecidas comigo e com a minha forma de estar na vida (e sim, muito interessantes ).
No desconhecido resido o infinito verdade?
XoXo
> Fish Marlet @Seattle
Next stop: Califórnia!