20 dezembro, 2011

Yes, No or Maybe?

Hoje abro mais uma página mas em jeito de brainstorming.

A questão que coloco é bastante simples: se guardamos algo sobre alguém que nos feriu devemos ou não dizer a quem de direito o que sentimos em relação a isso?
Esta conversa nasce de uma outra conversa que tive com alguém. Ora bem vamos por partes…

Depois de vários meses em digestão lenta ou mesmo inexistente dou por mim num certo dia a pensar “por que raio há-de ele andar a curtir a vida sem traço de remorsos quando eu ando aqui com tudo entalado??”.
E não fui de modas, escrevi um belo de um email a dizer o que bem pensava da canalhice que me fez bem como me sentia.
Ora se umas amigas pensam que isto é dar parte fraca, outras ficam divididas.
O meu raciocínio é simples. Chama-se responsabilizar a dor. Complicado? Talvez não. Aprendi há uns tempos que quando alguém me faz algo menos correcto, não tenho porque poupar essa pessoa de umas boas verdades (na impossibilidade de umas belas palmadas claro está). Quem erra, tem que ser responsabilizado pelos seus actos.
Porque hei-de eu presentear alguém com o meu silêncio se depois fico eu a moer infinitamente?!
Ok, essa pessoa vai pensar que estou arrasada. So WHAT? Who gives a f***? Que me importa a mim que pense isso! Claro que estou a sofrer, porque ao contrário desse ser insensível, eu tenho sentimentos. Eu amei, eu dei, fui traída e magoada. Neste ponto, realmente estou zero interessada no que vai pensar...I couldn't care less :)
Tenho todo o direito de me queixar e de me fazer ouvir. Ao pé do que me fez? Das faltas de respeito e carater? PEANUTS my friends!
Se sentir remorsos pois que sinta, talvez ajude a crescer como ser humano e a ser mais justo no futuro.

Que o meu desgosto sirva para algo então, não só para mim…

Uma coisa garanto, que ao escrever dividi o enorme nó que me impedia de dormir há muito tempo, aliviei e senti-me mais leve.

Partilhei. Sincera, para o bem e para o mal as I said.
Hoje penso assim. Amanhã não sei ainda.

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