Para mim viajar faz-me ser antes de mais, uma pessoa mais tolerante e humilde perante o mundo.
Ao viajar deixamos de lado a vaidade, o preconceito e tornamo-nos aventureiros.
Viajar com amigos ou com a nossa pessoa, não tem comparação.
Mas...viajar sozinha é uma experiência ímpar e acho que se no início pode parecer intimidante e até um pouco assustador, mas acaba por se tornar viciante.
É como fazer uma tatuagem – quem faz a primeira, raramente pára por aí.
Sei que sou uma pessoa muito mais rica desde a primeira viagem que fiz. Todas as experiências e sobretudo as pessoas que conheci e os lugares que vi (e senti, porque nenhuma foto jamais fará jus ao que se sente e se experencia!) são minhas e essas já ninguém me pode tirar.
Por isso não me importo de ceder alguns "luxos" e trocar por este luxo que é viajar o mundo.
“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver” Amyr Klink
(Foto: Namíbia)
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