Parei neste momento. Aqui estou eu, com um belo tinto na mão e a ver em frames lentas a minha vida nos últimos meses.
Será que quero ter esta paragem? Talvez não. Será que faz bem? Talvez sim.
Penso que o mais simples e que melhor me tem permitido viver com um mínimo de estabilidade tem sido o bloqueio emocional de tudo o que aconteceu.
Apetece-me escrever. Sei lá, apetece.
Dou por mim com as mesmas peguntas e as mesmas mágoas é certo.
Hoje o tema do jantar era mesmo o porquê de as pessoas fazerem coisas que não entendemos. Era sobre as mágoas e a duração das mesmas.
Deparo-me com a delicosa amizade que recebo de pessoas que não só me entendem como me amparam nesta viagem, no meu luto.
Não impede que me chateie verdadeiramente outras pessoas, às quais nem opinião pedi e que acham que sabem o que devo sentir! Só tenho a dizer:
- Não me venham com merdinhas sobre o que devo ou não sentir ok? Parece que vivemos numa sociedade em que nos obriga a estarmos sempre de bem com a vida. Porra! Preciso sofrer, será que posso? Allow me please! Obrigadinho sim!
Sinceramente, será que só eu é que sinto isto?
Detesto os 7689 livros sobre coaching e saber viver. Não há pachorra para tanto bla bla.
Só pessoal com converseta como eu gosto de chama full of shit, porque na maior parte são pessoas mal resolvidas.
Pois eu tenho uma coisa a afirmar: meus amigos sou uma mulher de 33 anos, bem resolvida emocionalmente, segura, confiante, sexy, feminina e inteligente ok?
Tenho mágoas? Claro que tenho! Mágoas de grandeza, pois são minhas!
Não me critiquem, não me digam o que sentir, não e não.
Tenho todo o direito de me sentitr como sinto quando a pessoa a quem chamei amor, a pessoa a quem chamei meu melhor amigo me fez o que fez!
Quem me vem com bla blas de psicologia barata é porque realmente nunca passou pelo que passo, PONTO!
My life, my rules, my story, my pain!
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