E mais uma paragem, desta vez em Budapeste. Chegamos era noite, e a cidade estava toda iluminada, um cenário lindo, de cortar a respiração.
A chegada não correu lá muito bem. Passo a explicar: ninguém se lembrou de perceber como seria apanhar um táxi até ao hotel. E aqui começou a aventura…o taxista queria 25 euros ou 35 com recibo. Refilona como sou recusei viajar sem recibo. Ele não nos levou. Apanhamos outro e lá pagamos os 35 euros, sabendo perfeitamente que estávamos a pagar demasiado. Claro, tirei fotografia do taxímetro e da matricula para apresentar queixa, e fiz questão que ele carimbasse o recibo, pois só assim poderia identificar o condutor.
Chegando ao hotel confirmamos a burla. Grrr. Má indisposição, porque começamos logo mal.
O nosso hotel era o Marriott, que recomendo quer pelo serviço, health club e sobretudo a localização. Mesmo no centro, virado para o rio Danúbio.
Antes de vir recebi várias recomendações para não sair à noite, porque consta ser um pouco perigosa a cidade.
Seguimos o conselho e optamos pela visita diurna.
Para quem não sabe, a cidade está dividida em duas partes: Buda e Peste, sendo separadas pelo rio. Nós ficamos do lado de Peste que tem vista para o melhor lado, Buda.
A cidade como qualquer uma delas nesta parte da Europa, está cheia de construções majestosas, palácios, igrejas, estátuas e sinagogas. Não podemos esquecer que durante a segunda guerra mundial foram aqui assassinados muitos judeus ou outros enviados para o centros de concentração na Polónia e por isso mesmo existem também vários monumentos a relembrar aqueles que perderam a vida.
Penso que o que mais gostei foi de subir até à Citattela (topo de Buda) até à Estátua de Liberdade e ver a cidade a 360º. Depois disso gostei da praça dos heróis e de passear à beira do rio, em especial à noite.
O que gostei menos foi das pessoas que são frias, pouco simpáticas e diria quase mal educadas, o que é pena.
A cidade não é propriamente grande, pelo que a meio da tarde já tínhamos dado a volta toda com o city tour. Começou a chover e isso desmotiva qualquer um.
Que fazer? Uma massagem tailandesa que ficou por 9000 HUF (qualquer coisa como 35 euros). Foi uma anedota pegada, rimos tanto que quando saímos ainda passamos meia hora a rir. Elas eram caricatas, sem falar na massagem em si que é para lá de forte.
Daqui decidimos dormir uma sestinha e refastelarmos-nos com um jantar com vista para o rio.
De manhã decidimos fazer um treino (remorsos ouch), comer uma espécie de brunch e irmos fazer umas compras.
Aqui ficam algumas imagens desta bela cidade. Não fiquei apaixonada, mas voltava novamente.
O bilhete de comboio para Viena é baratíssimo - 1ª classe por 29 euros, com acesso ao lounge enquanto esperamos, sendo que uma meia hora antes um funcionário veio chamar-me, acompanhou-me ao meu lugar e arrumou a minha bagagem. Fabuloso!
Ah e claro, quando neste táxi e bem mais longe o valor foi 12 euros (é preço fixo) e ainda recebi um “you fitness lady ya? Very good body, fitness lady!” . LOLADA!
A chegada foi má, mas pelo menos o final foi óptimo.
Algumas fotos de Buda e de Peste
Agora vou até Viena
xoxo